. Graduação em Medicina pela Universidade Federal Fluminense (1971).
. Especializado em psiquiatria pelo Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (1973).
. Especialista em Medicina de Aviação pelo Centro de Especialização de Saúde do Ministério da Aeronáutica (1974).
. Formação psicanalítica pelo Instituto da Psicanálise da Sociedade Psicanalítica do Rio de Janeiro (SPRJ).
. Mestrado em Ciência da Arte do Instituto e Comunicação Social do Centro de Estudos Gerais da UFF (2001).
. Professor do Curso de Intersubjetividade promovido pela Comissão Cientifica da Sociedade Psicanalítica do Rio de Janeiro.
. Professor Adjunto IV da Universidade Federal Fluminense desde 1978.
. Full-Member, International Psychoanalitycal Association.
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Discurso na Solenidade de Posse do Acadêmico Titular Professor Dr. Ronaldo Victer em 09/02/2004
Senhor Presidente da ACADEMIA FLUMINENSE DE MEDICINA, Professor José Hermínio Guasti. Senhores Membros desta Academia e Autoridades Componentes desta Mesa. Meus estimados Convidados. Minhas Senhoras e meus Senhores. Minhas Colegas e meus Colegas:
Sinto-me com elevada honra de pertencer a ACADEMIA FLUMINENSE DE MEDICINA a partir deste momento. Tenho orgulho de pôr sobre mim esta beca cujo significado liga-se simultaneamente a um símbolo de proteção das intempéries externas e da discrição na guarda dos sigilos. Simbolizando forças mantenedoras deste contexto social. E isso está muito longe de ser apenas uma "capa preta"!
Antes, porém, de discursar em homenagem ao Patrono da Cadeira 12, DR. PAULO DE MATTOS RUDGE, e aos que ocuparam esta Cadeira, o Or. Edson Gualberto Pereira, Titular Fundador, e o Dr. Dernival da Silva Brandão, Titular Emérito, desejo me dirigir algumas pessoas que são partes importantes do meu sentimento de gratidão.
Em primeiro lugar aos meus pais que me legaram o princípio formador de meu caráter. Ao meu pai com sua experiência de vida conseguiu me transmitir algo através de seus exemplos de conduta; algo que vem sendo como escopos para meu dia a dia. A minha mãe de 87 anos, que está hoje, presente, entre nós, e que veio, até aqui, por sua vontade de vencer seus limites físicos impostos pela imprevisibilidade da vida, para assistir, orgulhosamente mais um filho tomar lugar na ACADEMIA FLUMINENSE DE MEDICINA, agradeço-lhe afetuosamente por tudo. A Rosaura, minha mulher, quem me casei há 30 anos e que com sua habilidade de pessoa afetiva engrandece-me. Aos meus filhos Gustavo, Felipe e Claudio que legitimam meu esforço de vida e minha conduta paterna. Aos meus irmãos e minha irmã que sempre estiveram juntos de mim.
Ressalto o meu agradecimento sincero ao meu irmão mais velho - e, agora posso dizer -, ao meu confrade, o Acadêmico Titular da Cadeira 57, o Professor Dr. Heraldo José Victer, por tantas, e tantas, vezes que me incentivou; que abriu o caminho para perspectiva da formação médica, quando a universidade era uma quimera para os cidadãos desafortunados, e por isso sempre admirado por mim.
O meu reconhecimento aos meus amigos, meus colegas e parceiros do trabalho psicanalítico.
Também quero dedicar meu mérito de estar neste patamar, aos meus pacientes que sempre me ensinaram, e ainda continuam me ensinando a melhor maneira de exercer o meu ofício de psicanalista.
Por último, dirigir-me ao meu colega e confrade que me saudou, o Acadêmico Professor Dr. Tarciso Rivello, quem conheço desde do meu primeiro dia de calouro na Faculdade de Medicina, quando o chamávamos de "o terror dos calouros". À despeito de eu estar hoje como um calouro, saudou-me como sempre foi comigo: afável, amigo, espontaneamente positivo e honesto. Tenho muita honra de trabalhar junto ao Professor Tarciso Rivello no Centro de Ciências Médicas, e acredito se tratar de um dos expoentes da Universidade Federal Fluminense. Agradeço-lhe, sinceramente, por ter aceitado essa missão, e de ter encontrado justas palavras e boas frases para distinguir-me com mérito. Fico-lhe grato.
Retomando o propósito da homenagem.
Conhecemos esta frase bíblica: "...e Deus disse: faça luz e foi feita a luz". Porém, para nós, seres humanos, o efeito de nossa força não é tão rápido, é lento e não dá lugar a nenhum resultado final instantâneo. Trabalhamos ao longo de nossas vidas montando sonhos e buscando realizar projetos. Tudo que conseguimos, seja uma organização de um evento, seja um funcionamento de uma instituição, enfim, qualquer realização é produto da persistência de quem faz. Se hoje temos a ACADEMIA FLUMINENSEDEMEDICINA em sua plenitude orgânica, ela existe em função do trabalho dos seus membros atuando em conjunto desde de sua fundação em dezembro de 1974. O Dr. Edson Gualberto Pereira foi um dos fundadores juntamente com Dr. Carlos Tortelly Costa, Dr. Eduardo Kraichete, Dr. Newton Brasil, Dr. Everardo dos Santos, Professor Dr. Nadir Coelho, Professor Dr. Roched Seba, Professor Dr. Antonio Abunahman, Professor Dr. Paulo Pimentel, Professor Dr. Otávio Lengruber, Professor Dr. Waldenir Bragança, Professor Dr. Eduardo lmbassahy, Professor Dr. José Hermínio Guasti e o Professor Dr. Francisco Pimentel que reavivou antigos ideais do Professor Dr. Antonio Pedro Pimentel.
Os homens são fortes enquanto representam uma ideia forte já nos disse Freud em 1914 (História do movimento psicanalítico).
Para dar maior solidez ao meu modo de interpretar os acontecimentos, cito uma concepção de Hans-Georg Gadamer sobre consciência histórica. Ele diz: A consciência moderna assume - precisamente como "consciência histórica" - uma posição reflexiva com relação a tudo que lhe é transmitido pela tradição. A consciência histórica já não escuta beatificamente a voz que lhe chega do passado, mas, ao refletir sobre a mesma, recoloca-a no contexto em que ela se originou, a fim de ver o significado e o valor relativos que lhe são próprios. Esse comportamento reflexivo diante da tradição chama-se interpretação. (O problema da consciência histórica, páginas 18/19, Fundação Getulio Vargas Editora, 1998).
Por consequência, entendo, que não devemos apenas considerar os dados históricos e/ou biográficos como elementos superpostos. Entendo que devemos refletir, mesmo em caráter provisório, em torno do quanto estará representando em cada item da biografia, o empenho e as próprias vicissitudes envolvidas de cada acontecimento. Assim, há de ter tantas formas de interpretações quantas forem as formas do saber de cada um de nós.
A Cadeira 12 tem o Patronímico do DR. PAULO DE MATTOS RUDGE, um homem empreendedor, que durante seus 28 anos de prática médica participou da fundação de seis importantes entidades na Cidade de Petrópolis (RJ). Criou o Instituto de Proteção e Assistência à Infância de Petrópolis e do Departamento de Serviços Sociais da Companhia Petropolitana de Fiação e Tecelagem em 1921.
O DR. PAULO DE MATTOS RUDGE juntamente com seu irmão Alfredo de Mattos Rudge e outros intelectuais de sua época, fundaram a Associação Petropolitana de Ciências e Letras no ano de 1922. Foi 2° Secretário da 6a Diretoria em 1927 com o Presidente Rafael Mayrinck. Quando Associação Petropolitana de Ciências e Letras foi transformada na Academia Petropolitana de Letras, com a participação de Nair de Teffé, o DR. PAULO DE MATTOS RUDGE fundou a Cadeira número 35 e escolheu o Visconde de Taunay como Patrono.
Também fundou em 1923, com outros colegas, a Sociedade Médica de Petrópolis e o Sindicato Médico de Petrópolis em 1934. Fez parte da fundação do Instituto Histórico de Petrópolis em 1938, compondo a diretoria com Henrique Carneiro Leão, Teixeira Filho, Walter João Bretz e Alcindo Sodré. Seis grandes entidades de importância relevante, tanto para a Cidade de Petrópolis (RJ) como para o próprio Estado do Rio de Janeiro. Todas ainda funcionam plenamente, excetuando o Instituto de Proteção e Assistência à Infância de Petrópolis que fora extinto.
O DR. PAULO DE MATTOS RUDGE nasceu em 1889 na Cidade do Rio de Janeiro e faleceu em 1946, aos 57 anos de idade, na Cidade de Petrópolis (RJ). Formou-se aos 29 anos de idade em 1918 pela Faculdade Nacional de Medicina, especializou-se em Pediatria. Atuou como interno de Clínica Médica no Serviço do Professor Dr. Francisco de Castro e Professor Dr. Aluízio de Castro, como no Serviço de Ortopedia do Professor Dr. Domingos Góes, todos na Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro.
Médico de inserção no contexto cientifico, cultural e social, fincou sua presença intelectual de forma perene na história da Medicina do Estado do Rio de Janeiro. Ele integra a história da elite cultural, das instituições médicas e do início da formação da consciência de classe.
Ao debruçar-me nas biografias dos Ilustres Médicos que me antecederam na Cadeira 12, encontrei algumas coincidências. Em primeiro plano, a de ter conhecido seu Titular Fundador, Dr. Edson Gualberto Pereira, trabalhando no Hospital Psiquiátrico de Jurujuba quando comecei meu Internato em Psiquiatria. Tenho em minha memória, o seu vivo interesse pelos temas da política de saúde, e sua forma afável de falar. Tenho lembranças de assuntos que configuraríamos como da Bioética. Hoje reacendem essas lembranças não só como parte de minhas experiências pretéritas, mas principalmente, porque me sinto como se o bom vaticínio realizasse em nossas vidas, sem que nada, naquela época, indicasse-nos que chegaria o dia que eu assumiria a Cadeira 12 da ACADEMIA FLUMINENSE DE MEDICINA, que ele fundaria, O quanto daqueles momentos de consideração entre mim e o Dr. Edson Gualberto Pereira estão presentes na data de hoje, fazendo-me acreditar, por tudo isso, como estando num clima mágico da alegria!
O Dr. Edson Gualberto Pereira nasceu na Cidade de Maricá (RJ) em 1927 e faleceu em 1989 aos 62 anos de idade na Cidade Cantagalo (RJ), vítima de acidente automobilístico. Formou-se em Medicina em 1953 aos 26 anos de idade, pela Faculdade Fluminense de Medicina. Trabalhou como Médico da Secretaria de Saúde e Assistência Médica do Estado do Rio de Janeiro e na Maternidade do Hospital Antônio Pedro em Niterói (RJ). Serviu ao Exército Brasileiro como 2° Tenente e como 1° Tenente Médico. Depois, trabalhou no ex-INAMPS até janeiro de 1989.
Dedicou-se à clínica da Ginecologia e da Obstetrícia, como sendo suas especialidades médicas. Obteve o Título de Especialista em Medicina do Trabalho em 1977 pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Em sua atuação, seja de pessoa como de Médico, sempre preocupado com os valores intrínsecos da dignidade do ser humano, levou-o a frequentar cursos sobre a Etica Médica, sobre Erros da Medicina, sobre Administração de Serviços de Saúde. Participou de diversos eventos científicos, como o de Temas Práticos de Psiquiatria, o de Doenças Sexualmente Transmissíveis, o Fórum de Debates sobre Concepção, Planejamento Familiar e Gestação de Alto Risco, e tantos outros. Teve importantes participações nos encontros municipais do Setor de Saúde de Niterói.
Constata-se o potencial empreendedor do Dr. Edson Gualberto Pereira pelo seu histórico. Foi um dos Sócios Fundadores da UNIMED: São Gonçalo - Niterói em 1971; foi Presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro por dois mandatos de 1967 até 1968, e de 1968 a 1969. Conselheiro por várias gestões. Por várias vezes foi Delegado Efetivo da Associação Médica Fluminense e seu Sócio Efetivo, sendo também Sócio Benemérito Construtor da Casa do Médico Fluminense, na qual nos encontramos neste exato momento. O Dr. Edson Gualberto Pereira foi Sócio Fundador da Sociedade de Citologia e Colposcopia do Estado do Rio de Janeiro em 1970, também, como já referi, um dos fundadores da ACADEMIA FLUMINENSE DE MEDICINA.
Ao tornar-me candidato da Cadeira 12, tive a grata oportunidade de conhecer o Titular Emérito, Dr. Dernival da Silva Brandão. Muito me encantou sua cordialidade e sua serenidade de pessoa. Facilmente pude perceber que se tratava de um atento pesquisador das vicissitudes humanas que abrangia, inclusive, o trabalho da psicoterapia. Considerei isso algo especial porque se aproxima do meu de Psicanalista.
O Dr. Dernival da Silva Brandão nasceu em Maragogi (AL) em 1932. Tendo iniciado seu Curso Médico na Faculdade de Medina de Alagoas continuou-o na Faculdade Fluminense de Medicina (Niterói, RJ), colando grau em 1957, aos 25 anos de idade. Permaneceu em Niterói e criou raízes, estando casado com Maria Celina de Azevedo Machado há 45 anos, com 5 filhos e 19 netos. O Dr. Dernival da Silva Brandão é o patriarca de uma Grande Família e faz jus a uma expressão dita por sua mulher que a marca do Dernival é de defender a vida. Expressão que bem define toda sua conduta, tanto no âmbito familiar como no profissional.
Dedicou-se a Ginecologia e Obstetrícia, depois, fez o Curso de Especialização em Medicina do Trabalho na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro em 1962.
Dr. Dernival da Silva Brandão desde 1969 vem se aperfeiçoando cientificamente no trabalho do Genoma Humano. Tem co-autoria do livro Aborto - O Direito do Nascituro à Vida, laureado com o Prêmio Genival Londres da Academia Nacional de Medicina. Também tem co-autoria do livro Direitos Humanos, publicado em 1998. Inúmeras vezes, proferiu palestras em torno da ética médica e fertilidade assistida. Integrou a Comissão Especial para estabelecimento de Normas para Identificação e Controle dos Riscos Reprodutivos, Obstétricos e da Infertilidade no Programa de Saúde Materno-Infantil. Participou de Mesa Redonda sobre Alguns Aspectos em Relação à Nutriz, com o tema Anticoncepção no Aleitamento Materno - Método Billings na Sociedade de Pediatria do Rio de Janeiro em 1985. Sempre atento à moderna ciência da Bioética, participou do 1 Simpósio de Bioética realizado na cidade de Belém (PA) em 1992, com o tema Paternidade Responsável e Início da Vida Humana. Apresentou Monografia para admissão à ACADEMIA FLUMINENSE DE MEDICINA intitulada Procriação e Esterilidade Conjugal - Uma análise ético-existencial em 1997.
Também se tornou estudioso da Logoterapia de Viktor Emil Frankl, que fundou a chamada Terceira Escola de Psicoterapia de Viena, cujo método psicoterápico parte da dimensão espiritual na busca de solidificar o sentido individual. Dr. Dernival da Silva Brandão organizou a Primeira Jornada Fluminense de Logoterapia - A Terapia pelo Sentido da Vida, em 1985 com a Psicóloga Inês Guimarães. Encontra-se em pleno vigor intelectual e profissional, trabalhando com questões da clonagem humana e, completará 72 anos de idade em abril próximo.
Paralelamente à suas atividades profissionais e cientificas, ocupou cargos e funções institucionais, entre outros, o de Presidente da Sociedade Fluminense de Ginecologia e Obstetrícia; o de Conselheiro do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro; o de Presidente da Comissão de Ética Médica do PAM - Araribóia; o de Chefe do Setor de Esterilidade Conjugal do ex- INAMPS - Niterói; o de Diretor da Federação das Academias de Medicina.
Além da coincidência de especialidade médica entre o Dr. Dernival da Silva Brandão e o Dr. Edson Gualberto Pereira, e de ambos graduados pela Faculdade Fluminense de Medicina, também concluíram o Curso de Especialização em Medicina do Trabalho pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, dedicados a temática concernente a Bioética.
Para mim, são essas coincidências que solidificam o nosso sentimento de igualdade e de união. Por exemplo, coincidências como ter me graduado na mesma Faculdade de Medicina do Titular Fundador e do Titular Emérito e de tornar-me Titular Efetivo da Cadeira cujo Patrono participou da fundação da Academia Petropolitana de Letras e do Instituto Histórico de Petrópolis, coisas que combinam com minha titulação de Mestre em Ciências da Arte e com meu interesse pela pesquisa da história.
O singular é quando temos essas coincidências de histórias de vida numa mesma instituição, pois, naturalmente, vão se aglutinando em nosso interior propiciando a formação do sentimento de igualdade. Comigo, esse sentimento gerou laços afetivos com o Dr. Dernival da Silva Brandão, reavivou minhas lembranças em torno de antigo relacionamento com o Dr. Edson Gualberto Pereira, e me fez sentir bem com a biografia do DR. PAULO DE MATTO RUDGE.
Poderia continuar me referindo a outras coincidências, mas este discurso ficaria longo, porque não quero encerra-lo sem antes enfatizar o que significa para mim, a posse como ACADÊMICO.
Além do orgulho, significa que me lanço, como o salto de pássaro para um vôo, ou o ímpeto de um rio em busca de seu veio, aos 55 anos de idade e 33 de Médico, no sentido de ganhar novas apreciações as minhas palavras e de respaldar minhas experiências de vida.
Também dizer que convergem dois fortes motivos pessoais para o meu entusiasmo pelo assento na ACADEMIA FLUMINENSE DE MEDICINA. Um motivo é o de prosseguir no meu ideal de convivência científica, o outro, de poder contribuir na expansão de novos horizontes da Medicina para as novas gerações de Médicos visto que a ACADEMIA FLUMINENSE DE MEDICINA reúne duas faces altamente dinâmicas entre si no contexto da ciência médica, a de ordem doutrinária e a de transmissão do trabalho médico por exemplos de seus membros.
Há algo de muito profundo no ato de ingressar para ACADEMIA FLUMINENSE DE MEDICINA que é quanto ao caráter imputado, simbolicamente, de IMORTAL. Essa observância institucional justifica-se à medida que a biografia fique sempre lembrada e valorizada em suas minúcias seguidamente por gerações futuras. Contudo, isso ainda vai além. Remete-me a conscientização com o rumo do caminho que dou a minha própria história e das consequências advindas disso.
Assim, assumo, neste momento, com humildade e responsabilidades, os encargos de ser ACADÊMICO da ACADEMIA FLUMINENSE DE MEDICINA, com o compromisso de contribuir no fortalecimento da Medicina.
Obrigado a todos.