Paulo Dias da Costa foi um dos pioneiros no estudo das reações adversas. Em 1948, publicou um trabalho sobre alergia à penicilina e em seguida, sintetizou as antigas classificações das reações adversas. Pelo interesse na pesquisa em alergia, foi um dos sócios fundadores, em 1946, da Sociedade Brasileira de Alergia, atual Associação Brasileira de Alergia e Imunologia. Presidiu essa sociedade no mandado de 1951-1952 e novamente em 1966-1967. Atuou como chefe do setor de Pneumologia também na Clínica Médica do Hospital dos Servidores do Estado. A academia também contou com os préstimos de Paulo Dias da Costa. Na década de 1960 assumiu a Cadeira de Doenças Tropicais e Infecciosas, na Faculdade de Medicina da Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Nos anos 1970 assumiu a Cadeira da Disciplina de Doenças Infecciosas e Parasitárias na Faculdade de Medicina da hoje Universidade Severino Sombra. Atuou como Assistente da 4ª Cadeira de Clínica Médica da Faculdade de Ciências Médicas do American College of Allergists da American Academy of Allergy do American College of Chest Physicians. Foi membro da Comissão de Revisão da terceira edição da Farmacopéia Brasileira, publicada em 1977. Em reconhecimento ao seu trabalho, foi reverenciado por algumas instituições. A Faculdade de Medicina da Universidade Federal Fluminense possui um departamento com seu nome: Departamento de Medicina Clínica Prof. Paulo Dias da Costa. A Universidade Severino Sombra também lhe prestou homenagem nomeando a Liga de Cardiologia Prof. Paulo Dias da Costa. Esteve envolvido com a medicina na organização de sua categoria, no ensino e na pesquisa e no atendimento ao paciente do setor público. Faleceu aos 79 anos, no Rio de Janeiro, em 26 de agosto de 1996.
Biografia retirada do artigo "RESGATE DA MEMÓRIA DA SAÚDE PÚBLICA ATRAVÉS DAS COLEÇÕES
ESPECIAIS DA BIBLIOTECA DE HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS E DA SAÚDE"